sexta-feira, 28 de agosto de 2015


É nas altas horas da madrugada que encontro as palavras para falar sobre ti, sobre nós. A verdade é que passo horas a fio a pensar em ti e naquilo que poderíamos ter sido. Sinto tanto a tua falta, é desumano querer tanto alguém e não o poder ter. Ao mesmo tempo que penso que tudo vai dar certo no meu caminho, que vai aparecer alguém capaz de me dar tudo aquilo que me deste e muito mais, penso que não vai dar nada certo. Porque o meu futuro e, consequentemente, o meu destino será escrito por mim. E eu não consigo imaginar nenhum dos dois no qual tu não estejas presente. A maior tristeza de todas é mesmo essa, saber que todo e qualquer plano que eu fiz te inclui. Imagino-te do meu lado, a segurar a minha mão enquanto olhamos o infinito, amor do tipo Diário da Nossa Paixão. Porque nós tínhamos e tivemos tudo isso. Nós não éramos perfeitos, longe disso. E isso é que lhe dava todo o enigma e carisma. Era magia. Era incomum. Éramos nós. E era amor, sem sombra de dúvida.
Tudo o que vejo à minha volta é tão vago e vazio sem ti, não faz sentido nenhum. Tu deste-me o cor de rosa, o cor de laranja e o amarelo que eu precisava para pintar todos os cenários possíveis para nós. O certo é que o mais negro triunfou. No fim de contas, tenho saudades tuas Diogo. Saudades tuas e daquilo que poderíamos ter sido. Um nós tão bonito, tão cheio de amor e tão cheio de raiva que, lá no fundo, toda a conjugação parecia romance. 
Acredito que um dia nos voltemos a encontrar. Ou melhor, espero que um dia nos voltemos a encontrar para, pelo menos, esclarecer tudo aquilo que não ficou esclarecido de ambas as partes. Enquanto isso, até já. Volto quando conseguir escrever sobre ti novamente.

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